"Carpe Diem"

"Mas se você escutar bem de perto,

você pode ouvi-los sussurar o seu legado.

Vá em frente,

abaixe-se.

Escute, está ouvindo?

- Carpe - ouve?

- Carpe, carpe diem,

colham o dia garotos,

tornem extraordinárias as suas vidas."
Filme: "A Sociedade dos Poetas Mortos"

Carpe Diem, do latim, Colha o Dia.

Mas a expressão vai além, tem a conotação: aprecie o dia, pois ele é único.

O "espírito" da frase pode ser entendido como aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que elas se apresentam ou ainda "aproveitar a vida e não ficar apenas pensando no futuro".

Pode-se argumentar que "passei tantos anos da minha vida poupando e pensando no futuro pra chegar até aqui e descobrir que não vivi nada" e os críticos "se tivesse me poupado mais, economizado mais, me precavido mais, não teria chegado a essa situação adversa que me encontro".

De toda maneira, a ideia "Carpe Diem" me cativa.

Me faz ver o valor que estar vivo,
de viver de cada momento,

que oportunidades perdidas não voltam,

que o tempo passa e não aproveitamos de fato a vida.

Vida essa que é um troféu.

Vencemos as milhões de possibilidades de existirmos ou não,

de ser o espermatozóide vencedor...

E agora, aqui, vivo, porque não fazer valer a pena.

Vida, só temos uma, Carpe Diem. Porque o tempo não para!

A LUA NO LABIRINTO

Pouco a pouco e também muito a muito
me aconteceu a vida,
e que insignificante é este assunto:
estas veias levaram
sangue meu que poucas vezes vi,
respirei o ar de tantas regiões
sem guardar para mim uma amostra de nenhum
e afinal de contas já o sabem todos:
ninguém leva nada de seu
e a vida foi um empréstimo de ossos.
O belo foi aprender a não se saciar
da tristeza nem da alegria,
esperar o talvez de uma última gota,
pedir mais ao mel e às trevas.
Talvez fui castigado:
talvez fui condenado a ser feliz.
Fique afirmado aqui que ninguém
passou perto de mim sem me compartir.
E que meti a colher até o cotovelo
numa adversidade que não era minha,
no padecimento dos outros.

Pablo Neruda

É aquele velho clichê,

"O que se leva dessa vida, é a vida que se leva"

Natal de 2009 - Eu de Papai Noel

Quando o Natal se aproxima, muita gente fala sobre o 'espírito natalino'. Até o último Natal eu não entendia bem do que se tratava.Mas ao vez o brilho nos olhos da criançada ao me ver vestido de bom velhinho, fez sentido.

Meus colegas de trabalho e eu fomos entregar os presentes das crianças da Creche Comunitária do Bairro Esperança - Ipatinga/MG. Os funcionários da Faculdade Pitágoras todo ano apadrinham criançascarentes. E neste ano, me ofereci para ter a honra de ser o Papai Noel.

Foi muito realizador receber o carinho das crianças e na contra mão,levar alegria a elas. Sem palavras pra descrever o sentimento que tomou conta de mim quando todas as crianças vieram me abraçar.

Uma pequena história de Bob Marley

Ele (Bob Marley) tinha uma idéia.

Ele acreditava que se podia curar

o racismo e o ódio, literalmente,

curá-lo, ao injetar música e amor

na vida das pessoas.

Um dia ele estava agendado para

dar um show num comício de paz,

pistoleiros foram até a casa dele

e atiraram nele... Dois dias depois,

ele subiu àquele palco, e cantou.

Alguém perguntou-lhe, “porquê?”

E ele disse:

“As pessoas que tentam tornar

este mundo pior, não tiram

um dia de folga. Como eu poderia?”.

Uma luz na escuridão...