FRASE DO DIA

"Liberdade é pouco.
O que eu desejo ainda não tem nome."

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A exceção é a regra.

Frases feitas, pensamentos prontos, certas verdades aceitas como sentido. Vocabulário clichê, demagogia de pensamento e ponto de vista limitado.

Eu desafio: escolha qualquer pessoa na rua, pergunta-a sobre relacionamento, religião, amizade, trabalho, dentre outras coisas, e se não for uma surpresa muito grande, com certeza você não vai se surpreender com as respostas, serão praticamente o que você esperava ouvir. (O que é isso?) É assustador como somos surpreendidos repetindo coisas que não são produtos subjetivos, ou seja, nosso pensamento é moldado e não formado. Tudo que conhecemos e acreditamos basicamente foi passado pra nos. Nada veio de nos mesmos. Por que você é cristão? Por que nasceu em uma cultura cristã, seus pais, amigos, vizinhos e professores são cristãos. Como poderia ser diferente? Se você tivesse nascido na Índia, provavelmente você seria Hindu. To certo ou não? Na verdade não. Por que em toda regra há uma exceção. Fugir totalmente das influencias é impossível, seria como andar pra trás. Mas ter consciência que as coisas não são absolutas e que na vida a única regra é realmente a exceção. É como sempre digo, na vida não existe uma regra exata pra nada. Nem sempre o dedicado aos estudos é mais inteligente do que o engraçadinho da turma. Céu escuro não significa chuva. Pra ser feliz a dois é preciso casar? Não. Nem sempre comer muito engorda. Nem sempre o chefe é chato. Nem sempre tudo dará certo. Ninguém é tão pobre que não possa ajudar e ninguém é tão rico que não precise de ajuda. Os finais nem sempre são felizes. Estas são algumas verdades, nada é tão absoluto que não tenho espaço para acontecer de maneira diferente. Você já deve ter escutado alguma historia de alguém que estava jurado de morte no hospital que hoje ri disso.

Um exemplo simples, de como é possível ver as coisas por outro ângulo e não somente ver como é colocado pra nos, é uma folha de papel em branco. Então, lhe pergunto:

- O que você vê na folha?

Se a resposta for óbvia e pragmática vai ser: “Vejo uma folha em branco”.

Mas ela talvez não esteja somente limitada a isso. Se essa pergunta fosse feita pra um engenheiro, talvez ele respondesse: “Vejo fibras de celulose tratadas e prensadas”. Um sonhador responderia: “Vejo meu futuro, que ainda não foi escrito”. Um marqueteiro: “Vejo todo o espectro de cores, porque a fusão de todas as cores resulta no branco”. Um psicólogo: “Vejo a imensidão do nada”.

E eu talvez respondesse:

- Vejo uma folha de papel que me poderá ser de muita utilidade, numa situação de
emergência (rsrs).

Pode acreditar, os que só vêem a folha exatamente como ela é, um pedaço de papel em branco, vai ficar indiferente com os que ousaram enxergar além da brancura do papel. Mesmo assim, ainda vai admitir, cedo ou tarde, que as demais respostas também estão certas.

Uma frase pode traduzir um sentimento, mas não limita-lo.

Noberto Rosa

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Somente Bebida em Maior Quantidade


Esta foto acima é do Supermercado Bretas de Timóteo. Não sei quanto a opinião de vocês, mas pra mim, parece que o Bretas, além de ter um funcionário que não sabe escrever, também está incentivando o consumo em maior quantidade de bebidas alcoólicas. (rsrs)

Noberto Rosa

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Lual do Parque - A Invasão

Depois de uma semana sem inspiração. Aqui estou novamente. Como andei meio ocupado, cansado, desmotivado e ausente esta ultima semana, tenho que pelo mesnos trazer alguma coisa legal.

Sabe esta figura louca ai da foto? Ela é mais uma dentre muitas outras figuras loucas que vira e mexe atravessa o meu caminho. Melhor contar a historia pra ficar fácil entender.

Era abril de 2008, quente, alguns amigos e eu tivemos a brilhante idéia de fazer um lual no parque Ipanema. E foi ótimo não faltou zoação.

O Parque nunca foi o mesmo!

A invadimos o parque e a bagunça tava formada. Forramos duas redes na beira da lagoa, tinha uma caixa de isopor com litros de Ice, muita cerveja e uns salgadinhos para tira-gosto. Um violão, uma lua, uma chuva, uma historia.



Uma noite quente de abril que vai ficar pra sempre na memória da gente. Poucos momentos são tão bons a ponto de marcar e aproximar as pessoas.

Mas o bom mesmo foi aquela peça da foto que apareceu lá do nada, tomou o violão do meu amigo Waguinho, sentou, e começou a tocar umas musicas do Bob Marley e Raul Seixas. Acredita?!

O Próximo vei aí, aguarde!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Barack Flávio Obama - Same


never in the history of that country a man was so similar to the American president

O flávão é a mesma coisa do Barack Obama.

Não resisti brother, tive que postar. (rsrs)

no comments, no comments.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Família Rosa


Base, alicerce, chão, colo, abraço, nostalgia, fundação. A Família Rosa é tudo isso. Família é um abraço apertado em um tio que mora longe. Família é entrar em uma briga sabendo que vai apanhar só pra ajudar um primo. Família e perdoar as ofensas. Família é não querer ser maior do que o outro. Família é oferecer colo quando triste. Família é um almoço de domingo. Família é sintonizar a televisão por avô. Família é oferecer abrigo quando um está frágil. Família é dar outra chance. Família é ensinar o caminho. Família é não deixar desviar. Família é ficar acordado até o filho chegar em casa. Família é dar a mão pra ajudar a levantar. Família é o respeito com os mais velhos. Família é consideração. Família é quando a raiva de alguém passa rápido. Família é chorar na colação de grau. Família é adoecer de saudade de ver o outro morar longe. Família é um não corajoso pro bem. Família é nostalgia. Família reconhece os seus como seus e não desampara. Família Rosa é terra, semente, planta, fruto e flor. A Família Rosa é sangue e amor!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Melô do Brocha/Broxa

Com certeza você conhece aquela musica, Boa Sorte/Good Look, da Vanessa Da Mata.




Sabia que ela é o melo do broxa? (!!!)

Pois é!

A letra da musica encaixa perfeitamente com essa situação (...)

E como eu fui o primeiro a registrar a idéia no You Tube,
sou o primeiro também em registrar a idéia em Blog.


Observe a Letra da musica ou veja o vídeo no you tube.


Confira o vídeo no You Tube:

http://br.youtube.com/watch?v=fYCsujFV6XI




Você deve se perguntar porque eu pus Broxa com 'x' e Brocha com 'ch' na legenda do vídeo.


O fato é que, no Aurélio eletrônico no computador a palavra era escrita com "x", mas em outro dicionário, o Hoaiss, registra a palavra e seus derivados com "ch". Sendo assim, eu escrevi logo dos dois jeitos.


Muther Fucker quem achar alguma coisa.. rs


Graças a Patricia Cristina que deu a idéia.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Fui de Penetra Pro Casamento e Ainda Tirei Foto Com Os Noivos


Você conhece dois caras que teriam coragem de ir pra um casamento de penetra e ainda tirar foto com os noivos?

Como se ir de penetra não fosse motivo bastante para ser discreto. Arthur e eu dançamos com as primas da noiva, ficamos cantando alto e bebendo 'Bohemia' ate acabar. E quando acabou, reclamamos que tinha acabado. Então a noiva mandou buscar mais cerveja só pra nossa mesa. E a nossa mesa tava igual boteco, nos pegamos só os pedaços de frango do estrogonofe que estava sendo servido e fizemos um prato estilo porção.

E advinha quem foram os últimos a saírem do casamento?

Com direito a um capuchino na saída, pra dar uma acordada.

Sem falar na foto com os noivos, que cada vez que eu vejo dou uma crise de riso só de lembrar.

Eu não fui com aquela gravata roxa listrada. Acho que era do padrinho da noiva e foi parar no meu pescoço. Fui embora com ela. (rsrs)



Celebridade não precisa de convite!!

kkkkkkkkkk

domingo, 11 de janeiro de 2009

Beber em boteco é arte, copo trincado e barata no pé faz parte.

Essa foto do bode, pendurado por um fio no teto, é de um botequim que fica no bairro Bom Jardim em Ipatinga. E como eu adoro coisas exóticas, andarilhos, hippies, bebuns, e coisas do tipo. Não poderia deixar de fotografar com o celular esse símbolo emblemático de boteco copo sujo (Que todo homem de verdade gosta).

E como eu fui criado em um bairro cercado por esses templos históricos, tenho propriedade para falar que
beber em boteco tem outro sabor. Não to falando de qualquer boteco. Falo dos botecos clássicos, aqueles que fazem parte da história e da formação ‘chapadesca’ (inventei) de qualquer homem.

São os Botecos Copos Sujos.

Não é difícil identificar esses antológicos lugares. Aqui no meu bairro têm vários. Eles têm geralmente algumas características em comum. Por exemplo, a cerveja é mais barata em relação aos outros botecos. Eu não fumo, mas é fácil encontrar marcas de cigarros alternativas, como Ritz, Campeão, Fúria Mentol, Oscar e Amigo (cigarro com nome de ‘Amigo’ é foda, néh não?).

O ícone de boteco estilo cachoeira do vale é: “o Bebum de Fé”. Todo boteco de verdade tem um bebum da casa, que aparece todo santo dia pra bater o ponto (conheço um monte, amigos meus..rs).

Outro ícone é um cachorro bem sarnento zanzando na porta. Ele nunca entra, senão leva pau! ou vira tira-gosto.

Os potes de conserva nas prateleiras, que geralmente são de salsicha, ovo de codorna ou cebola com sardinha. (humm.. ovo de codorna, fala serio, depois aquela palitada no dente, em seguida uma salinas pra lavar os dentes,.. melhor que tem).

O nome do boteco é muito importante, normalmente é um nome peculiar: Bar Barbaridade, boteco da Porteirinha, Bar Sombra e Água Fresca. Tem aquele com o inglês escrito errado com a apóstrofe ‘s’ no final, tipo: Sençation’s Bar. E o mais comum é com o nome do dono: Bar do Toninho, Bar do Tatão, Bar do Ratinho, entre outras coisas (etc.). (rsrs)

Refrigerante genérico sempre tem. Boteco que é boteco tem os ‘refris’ mais baratos do mercado. Eu não assustaria se em algum desses você ainda encontrar Baré Cola. (lembra?)

Musica ambiente de primeira. Quando não é um Raul Seixas e um Teodoro e Sampaio (eu não gosto de sertanejo, mas não se pode gostar de tudo)
. Se o radio estiver ligado, com certeza está na AM 650 Vale do Aço (Itatiaia). Que fala de futebol (Sorte se algum aparelho de som funcionar).

O “Não aceito fiado” no quadrinho na parede é só de enfeite, mas tem aquele: “Fiado só para maiores de 90 anos acompanhado dos pais”. (hasiuhasiusah)

Banheiro limpo definitivamente não tem. Se banheiro não estiver sujo, sem tampa na privada, papel higiênico cor de rosa (se tiver), com inscrições do tipo abaixo, não está no espírito.
Mesas e cadeiras de ferro bambas e enferrujadas, o cardápio escrito à giz e com erros ortográficos, como X-Corassão, Concrete e Wisk (desconfie desse 'úisk'). E tem também o churrasquinho de gato pra tira gosto. Sem falar na cozinheira gorda, com bigode e chinelo de dedos, e garçom com camisa pra fora das calças e caneta bic atrás da orelha.
Falando nisso, outro dia fui em um boteco no iguaçu (Rancho's Bar) e a minha amiga Isabela Lomar chamou a garçonete pra fazer um pedido, a garçonete chegou falando: "Cuidado como fala, eu já to no grau". (hehe)

O troco é em balas duras, ruins e guardadas dentro de uns potes plásticos nebulosos que giram pra você poder escolher qual é a menos pior. Se pagar com uma nota de R$ 50,00 tá fudido, vai ter que beber o dinheiro todo por que o troco não tem. (rsrs)

Nada igual a um boteco do Cachu. Tem sinuca, cerveja barata, você pode ir todo amarrotado, falar palavrão e coçar o saco que ninguem ta nem aí..kkkkkkk

Por Noberto Rosa

Quem é Quem?


O da esquerda: Arthur Ricierri. O da direita: Mr Bean.

A semelhança não fica só na aparência, o Arthur é tão engraçado quanto.

Vai ser besta assim em Londres. rs


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

QUEBREI MINHA REGRA


Sem freio, sem medo, sem meio. Desse jeito, do seu jeito, do nosso jeito. Esse seu cabelo cacheado, um presente personalizado. Cheirinho gostoso de saudade antes mesmo de faltar. Vergonha de beijo em público, um abraço, um sussurro. Opiniões diferentes sobre um mesmo escritor, diferentes escritores sobre um mesmo amor. Uma camisa, Um short. Um lugar, dois andares. Um jeitinho doce de falar, uma delicadeza peculiar. Beijo de despedida, quinze mordidas. Um desenho escrito nas estrelas, um chocolate deixado em cima da mesa. Uma morena linda, um pálido. Uma canção, uma declaração. Boca de brilho, bocão. Pele, química, coração e o juízo não. Um não merece tanto, uma merece mais. Uma querendo passar a meteorologia, outro querendo fugir da chuva. Um não corta o cabelo, outra não deveria cortar. Uma Psi, outro Adm. Um ramal 53, um ramal 41. Vários amigos em comum. Uma hora de lanche, uma pro lanche. Um vazio, uma TPM. Uma amizade, uma cumplicidade. Um começo, uma aventura. Um vício, a ternura. Um bilhetinho, um carinho.


Quem ta por fora, talvez, não vai entender...


Noberto Rosa

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Eu mudei.

Como poderia descrever-me se eu não sei até onde me conheço.

Eu pensava ser orgulhoso.
Mas meu orgulho foi engolido pelo carinho por outra pessoa.

Eu acreditava cegamente em inteligência emocional.
A emoção não racionaliza.

Eu imaginava a felicidade lá.
Felicidade eis me aqui.

Eu idealizava quem eu queria ser.
Mas ser tem mais haver com FAZER do que querer.

Eu não entendia.
E não é pra entender.

Eu conhecia..
Eu pensava...
Eu acreditava...
Eu imaginava...
Eu idealizava..
Eu entendia ou não...

O Que foi que mudou?

Eu!

Eu mudei.


Por
Noberto Rosa

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O TESTE DA CUNHADA


A minha namorada e eu estávamos juntos há mais de um ano, por isso decidimos casar.


Só havia uma coisa que me chateava:


Era a irmã mais nova dela.


A minha futura cunhada tinha 20 aninhos,

usava mini-saias com um bumbum durinho e perfeito e grandes decotes com belos e fartos seios...


Tinha a mania de abaixar bem perto de mim,

me olhando com seu olhar de atrevida,

e tive muitas vezes visões da sua roupa interior.


Um dia convidou-me pra ir ver os convites do meu casamento,

que estavam prontos.


Disse-me que em breve eu estaria casado e confessou

que ela tinha sentimentos e desejos por mim,

que ela não conseguia esquecer e nem queria esquecer!


Disse-me que queria fazer amor comigo somente uma vez, antes de eu me casar.

Eu fiquei em total choque e nem consegui dizer uma palavra!


Ela disse:


- Vou lá pra cima, para o meu quarto, se quiseres...


Fiquei atônito.


Estava congelado, enquanto a observava subir as escadas.

Quando ela chegou ao topo da escada,

puxou a calcinha e atirou-a pela escada para mim.


Eu fiquei lá por um momento, então virei-me e fui direto à porta da frente.


Abri a porta e saí da casa, indo correndo para o meu carro.


O meu futuro sogro estava lá fora.


Com lágrimas nos olhos, abraçou-me e disse :


- Estamos muito contentes que tenhas conseguido passar no nosso pequeno teste...


Não podíamos pedir um melhor homem pra nossa filha. Bem-vindo à família!


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Moral da história:


É MELHOR GUARDAR AS CAMISINHAS NO CARRO DO QUE NA CARTEIRA.


¬¬


LEMBRE-SE DISSO!



Piada enviada por Aníbal Oliveira

Bengala

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

ANDARILHO INTELIGENTE

Essa figura é o Abraão, um andarilho que vive nas ruas do Vale do Aço. Nesse dia eu o encontrei no centro de Ipatinga e olhe o que está escrito na faixa que ele segura:

“Indenização

100 mil reais (LÍQUIDO)
Para Cada
Brasileiro (a)

- Urgente -

IMPRENSA"

Pode parecer que ele é mais uma daquelas pessoas que vivem nas ruas, mas o Abraão é um cara muito inteligente. Seu vocabulário é correto. Ele vive do dinheiro que consegue vendendo seus mini-livros com historias fantásticas que ele próprio cria. (vale a pena ler)

Nesse dia ele contava, pra mim e alguns amigos meus, a historia do "Formigão", um bandido que, segundo ele, tinha fugido da policia federal e vivia escondido em Ipatinga. Eu sabia que era uma fantasia dele, que essas histórias não eram verdadeiras. O mais engraçado foi que minutos depois apareceu um monte de policiais no local, que estava atrás de um foragido da justiça. E o Abraão dizia: "viu, eu não disse, a policia está atrás do formigão". (risos).

Quer ver o vídeo desse episódio?

http://br.youtube.com/watch?v=fHSWVviQ3h0

Caso você encontre com ele algum dia pelas ruas, pergunte-o sobre o "Formigão".



- Líquido e certo que cada brasileiro merece 100 mil reais!



segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Yeah!!

As Amigas Bêbadas


Duas amigas casadas, após saírem de uma festa
totalmente bêbadas, sentiram uma
vontade irresistível de fazer xixi.

Apavoradas e bêbadas, sem alternativa, pararam o carro e decidiram ir assim mesmo dar uma mijada no cemitério.

A primeira foi, se aliviou, e então se lembrou de que não tinha nada para se secar.
Pegou a calcinha, secou-se e jogou-a fora.
A segunda, que também não tinha nada para se secar, pensou:

"Eu não vou jogar fora esta calcinha caríssima e linda."


Então pegou a fita de uma coroa de flores, que estava em cima de um túmulo, e se secou.

No dia seguinte um dos maridos ligou pro outro e
disse:


"- a minha mulher chegou ontem em casa bêbada e
sem calcinha... terminei o casamento".

O outro:

- Você tem sorte, a minha chegou em casa com uma faixa
presa na bunda com a inscrição:


"Jamais te esqueceremos - Vagner, Moisés, Roberto e toda turma da
faculdade."

- Enchi ela de porrada.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Pare de Fumar


É natural acreditar que coisas ruins só acontecem com os outros. Como em um filme de terror, o protagonista sempre salva a sua pele e os outros coitados, já sabem, levam a pior. Em nosso 'filme de vida' somos os principais, mas isso não quer dizer que sempre vai dar tudo certo. Em filmes de terror, sabe aquela mão que, derrepente, sai debaixo da cama e pega uma perna no quarto escuro, abra o olho, essa perna pode ser a sua. Quando essa mão pegar você, vai ser fácil acreditar que não há nada que aconteceu com os outros que não possa acontecer com você.

Tem dias que você acorda achando "esse será só mais um dia" e pensa que: o café da manha estará com o mesmo gosto de ontem, que vai pegar o mesmo trajeto para o trabalho, vai ver as mesmas pessoas de sempre, almoçar no mesmo lugar, fazer aquela pausa de 5 minutos no trabalho para fumar um 'cigarrinho'. Termina o expediente você vai pra casa, abre uma 'cerva' gelada, senta na frente da TV e relaxa: Foi-se mais um dia.

Cheguei a conclusão que aquela velha frase: "Só se dar valor quando se Perde" não é necessariamente uma verdade.

Mas tem dias que você acorda achando "esse será só mais um dia" e na verdade não será. Falo isso porque eu senti, no quarto escuro, aquela mão sair debaixo da cama e pegar a minha perna.

Eu comecei a fumar por brincadeira e acabei gostando. Tava tudo sobre controle, eu fumava meu cigarro, tranqüilo, e pensava que aquelas coisas terríveis que eu ouvia falar sobre fumantes nunca aconteceria comigo, apesar da noção e do medo. É uma visão natural de querer transferir os problemas para os outros e achar que temos o corpo fechado. Mas não é bem assim. Eu fumava e gostava, não acredito que eu era viciado, o cigarro me fazia relaxar. Durante o expediente me fazia quebrar a rotina, sem perceber que ele já tinha entrado na rotina.

O mais incrível foi como eu parei de fumar e como nunca mais peguei em um cigarro.

Eu comecei a sentir uma dor nas costas, não era forte, era desconfortável. Eu me mediquei, tentei não trabalhar sentado de maneira errada, tentei alongamento, chás, mas nada daquela ‘dorzinha’ chata ir embora. Conversei com a minha mãe e marcamos uma consulta com um médico. Na consulta, o médico solicitou o exame de raios-X. Fiz o exame e no outro dia saiu o resultado. Antes de levar o resultado para o médico no dia seguinte, eu abri e li o laudo. Como eu não entendi nada sobre os termos médicos fiz uma pesquisa na internet pra ver o que eu encontrava sobre o assunto. Na busca, a primeira pagina que foi mostrada só falava sobre câncer. Eu cliquei e abri pra ver, tinha um foto de um rapaz, careca, que ,incrivelmente, se parecia muito comigo, fazendo tratamento quimioterápico contra o câncer no pulmão (o FDP tinha que parecer tanto assim comigo?). Eu engoli seco e durante alguns segundos, imóvel, me imaginei naquelas condições. Imaginei a possibilidade de nunca mais poder sentir o gosto do café da manhã, não sentir o vento no corpo enquanto vou de moto para o trabalho, não ver meus amigos, deixar de lado as noites em claro, as festas, não ter tido antes a oportunidade de parar de fumar.

Sem demagogia, isso foi uma das melhores coisas que me aconteceu.

Eu via que um detalhe (o cigarro) poderia comprometer uma vida toda pela frente.

Dias depois procurei o médico com o laudo em mãos. Ele não falou nada do que poderia ser e solicitou outro exame: Tomografia computadorizada. Minha mãe, enfermeira, pelo laudo já estava apreensiva, pois ela já sabia do risco. Então, fiz o segundo exame numa quinta-feira, sendo que a terceira consulta com o médico estava marcada para a segunda-feira seguinte. Chegou o dia, era segunda-feira, eu iria saber se 'aquela mão que saia debaixo da cama e pegava a minha perna no quarto escuro, nesse filme de terror, era real'. O médico abriu o envelope, analisou o laudo, e me tirou uma tonelada das costas. Eu não tinha nada, estava ótimo. A minha dor nas costas era um machucado no pulmão em estado de cicatrização, que graças ao cigarro estava demorando a sarar (o cigarro tira a elasticidade das paredes pulmonares, por isso a falta de fôlego). Ele receitou um remédio e eu estou totalmente fora de perigo e muito bem de saúde.

No mesmo dia prometi pra mim mesmo: "cigarro nunca mais!"

Só de imaginar a idéia de ser o responsável por me tirar tudo que eu dou valor na vida, minha saúde, a faculdade, trabalho, amigos, festa, garotas. Fazer minha família passar por uma situação assim tão triste. Não há como medir a importância disso pra mim. Talvez algumas pessoas pensem que é só mais uma história. Não é! É uma história que mostra que não precisamos perder pra dar valor. Pare de fumar. Se dê valor.


Noberto Rosa

sábado, 3 de janeiro de 2009

Amarula Caseira



A Receita do Ice Caseiro agradou tanto que não posso deixar de passar outro drink que principalmente a mulherada adora.

Amarula Caseira


Aprendi com uma amiga e fica a mesma coisa.

Pra fazer são necessários:

- 1 copo americano de conhaque
- 1/2 copo de vodka (já sabem: Balalaica)
- 2 caixas de creme de leite com soro e tudo.
- 1 latinha de leite condensado
- 5 colheres de chocolate em pó

Bata tudo no liquidificador até ficar homogêneo, excerto o leite condensado, vá colocando aos poucos.

Põe pra gelar.

Se deixar a vodka, o conhaque, o creme de leite gelar antes é interessante.
Assim depois que terminar de fazer você pode se deliciar.

Se você tiver em casa licor de cacau põe um pouco, fica bom.

Não coloque o leite condensado pra gelar antes, por que ele fica mais difícil pra misturar com os outros ingredientes e na temperatura ambiente mistura mais fácil.

Acho que nem precisa dizer que é pra ir com cuidado, pois bebida doce já viu, sobe que uma beleza.



Créditos a Vanessa.

Separados Por Uma Fuga no Galinheiro


Não é por nada não, mas quando amigo quer mesmo sacanear o outro vai fundo na criatividade. Esse é meu amigo Bruno Trindade e a galinha do filme 'Fuga das Galinhas'. Idênticos ou não?


Obra de Noberto Rosa

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A IMPONTUALIDADE DO AMOR

Você está sozinho.
Você e a torcida do Flamengo.

Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar.
Bem que podia ser hoje,
bem que podia ser agora,
um amor novinho em folha.

Trimmm
!
É sua mãe,
quem mais poderia ser?
Amor nenhum faz chamadas por telepatia.
Amor não atende com hora marcada.
Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha,
sem disposição para relacionamentos sérios.
Ele passa batido e você nem aí.
Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida,
desconfiado, cheio de olheiras.
O amor dá meia-volta,
volver.
Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora,
por exemplo,
que você está de banho tomado e camisa jeans.
Agora que você está empregado,
lavou o carro e está com grana para um cinema.
Agora que você pintou o apartamento,
ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz.
Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina.
Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga,
e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você.
Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana.
Toda a sua turma está lá,
azarando-se uns aos outros.
Sentindo-se um ET perdido na cidade grande,
você busca refúgio numa locadora de vídeo,
sem prever que ali mesmo, na locadora,
irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida.
O amor é que nem tesourinha de unhas,
nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte,
sul,
leste e oeste.
Seu amor pode estar no corredor de um supermercado,
pode estar impaciente na fila de um banco,
pode estar pechinchando numa livraria,
pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro.
Pode estar aqui mesmo,
no computador,
dando o maior mole.
O amor está em todos os lugares,
você que não procura direito.

A primeira lição está dada:
o amor é onipresente.
Agora a segunda:
mas é imprevisível.
Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas,
no dia dos namorados.
Ou receber flores logo após a primeira transa.
O amor odeia clichês.
Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira,
às quatro da tarde, depois de uma discussão,
e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista,
depois de aprovado no teste de baliza.


Idealizar é sofrer.
Amar é surpreender.


Mário Quintana

NUNCA SUBESTIME A "MARCA" QUE VOCÊ DEIXA NAS PESSOAS


Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança. Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cômoda da sala. Eu era muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém. Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal o nome dela era "Uma informação, por favor" e não havia nada que ela não soubesse. Uma informação, por favor, poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora certa. Minha primeira experiência pessoal com esse "gênio na garrafa" veio num dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo. A dor era terrível, mas não havia motivo para chorar, uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia. Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido ate que pensei: O telefone! Rapidamente fui ate o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente a cômoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse: "Uma informação, por favor". Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave emitida falou em meu ouvido. "Informações." "Eu machuquei meu dedo...", disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência. "A sua mãe não está em casa?", ela perguntou. "não tem ninguém aqui...", eu soluçava. "Está sangrando?" "não", respondi. "Eu machuquei o dedo com o martelo, mas tá doendo..." "você consegue abrir o congelador?", ela perguntou. Eu respondi que sim. "Então pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo", disse a voz. Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informação, por favor" por qualquer motivo. Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Filadélfia. Ela me ajudou com os exercícios de matemática. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas. Então, um dia, Peter, meu canário, morreu. Eu liguei para "Uma informação, por favor" e contei o ocorrido. Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que está crescendo. Mas eu estava inconsolável. Eu perguntava: "Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?" Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente: "Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também..." De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor. No outro dia, lá estava eu de novo. "informações.", disse a voz já tão familiar. "Você sabe como se escreve 'exceção'?" Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacífico. Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga. "Uma informação, por favor" pertencia aquele velho aparelho telefônico preto e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho telefônico branquinho que ficava na nova cômoda da sala nova. Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memória. Freqüentemente, em momentos de dúvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo. Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um molequinho. Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois vôos. Falei ao telefone com minha irmã, que morava lá, por 15 minutos. Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o número da operadora daquela minha cidade natal e pedi: "Uma informação, por favor". Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo: "Informações". Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando: "Você sabe como se escreve 'exceção'?" Houve uma longa pausa. Então, veio uma resposta suave: "Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul". Eu ri. "Então, é você mesma!", eu disse. "Você não imagina como era importante para mim naquele tempo. "Eu imagino", ela disse. "E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações". "Eu não tenho filhos e ficava esperando todos os dias que você ligasse." Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visitá-la quando fosse encontrar a minha irmã. "É claro!", ela respondeu. "Venha até aqui e chame a Sally." Três meses depois eu fui a Seattle visitar minha irmã. Quando liguei, uma voz diferente respondeu : "informações." Eu pedi para chamar a Sally. "Você é amigo dela?", a voz perguntou. "Sou, um velho amigo." "O meu nome é Paul." "Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente." "Infelizmente, ela morreu há cinco semanas." Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou: "Espere um pouco. Você disse que o seu nome é Paul? "Sim." "A Sally deixou uma mensagem para você. Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você ligasse. "Eu vou ler pra você." A mensagem dizia: "Diga a ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender." Eu agradeci e desliguei. Eu entendi... NUNCA SUBESTIME A "MARCA" QUE VOCÊ DEIXA NAS PESSOAS.


Tradução de um texto americano sem autor conhecido.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

365...] [...365

Desembrulhar um ano é magico.



Acordar pela manhã é ver que 365 dias se passaram.

Um ano, 365 dias divididos em dezenas de segundas feiras chatas, finais de semana inesquecíveis, dias entediantes, outros emocionantes, a estréia da peça de um amigo, o nascimento de um filho, o dia do seu casamento , um carnaval de interior, micaretas, novas paixões, paixões passageiras, aquele romance improvável, aquela desejo indomável, noites mal dormidas, noites em claro, aquele aniversario surpresa e as mudanças acontecendo.

Mais um ano ficou na historia.

Envelhecemos um ano.
Mas brindamos aos bons momentos e também os ruins, pois as melhores lições de vida são de momentos difíceis.

Mais 365 dias novinhos. As quatro estações e um monte de novas experiências aguardando um play.

Por que não viver as etapas da vida cada vez melhor.

Que idéia brilhante dividir o tempo em partes.
Mais uma oportunidade de recomeçar.

Vamos recomeçar!!

2009 é nosso!

Noberto Rosa

Não acabou, tem mais!!

Clique no link Postagens mais antigas e confira!!